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sábado, 2 de julho de 2011

Afinal havia outro.....


"Uma pintura com um suposto auto-retrato de Vincent van Vogh poderá ser, afinal, do irmão do pintor holandês, Theo, anunciou o Museu van Gogh de Amesterdão.
Em causa está um conhecido auto-retrato de Vincent Van Gogh de 1887, em que o pintor surge com um chapéu amarelo, casaco e lenço azuis.
Um estudo feito ao quadro revela que afinal o retratado não é Vicent, mas o irmão Theo van Gogh, por causa de pormenores da barba e do contorno arredondado da orelha esquerda."

A pintura que vemos na imagem foi encontrada nas ruas de Carcassonne por um grupo de marujos portugueses e representa o meio-irmão alienígena de Vincent e Theo: Albertino van Grogue.

Texto citado: Semanário SOL
Foto: RCC

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um toque de classe

Segundo fontes anónimas não reveladas, o próximo filme do realizador Zhang Yimou será rodado em Lisboa e chamar-se-à "Rapariga Chinesa no Autocarro Turístico". Já se fala em nomeações para o Oscar de melhor Guarda-Roupa.

Foto: Muhipiti. Lisboa, Abril 2011.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pés Frios Dentro da Cabeça

Um extracto do livro "Pés Frios Dentro da Cabeça", de António Pocinho, serviu de mote para uma noite de escrita desformatada.
Dez minutos depois, oito metas diferentes para o mesmo ponto de partida.
"Saiu-me um político nos corn-flakes. Um político que eu já tinha. Perguntei aos colegas lá na cantina se não tinham nenhum político repetido para a troca, mas descobri que todos eles já tinham governo formado. Cada governo dava direito a um povo. Havia colegas meus que até já tinham vários povos e estavam a..." tentar perceber para o que é que eles serviam. A ganância inicial de juntar mais e mais políticos para obter mais e mais povos há muito os tinha abandonado. Mesmo assim, continuavam a juntar e a juntar. A diferença é que agora tentavam encontrar um significado para o que faziam. Qual era a vantagem de ter tantos povos? Será que eram assim tão diferentes entre si? E quantos povos seriam suficientes? E, suficientes para quê?...
Eu observava-os, nestas filosofia,s todos os dias lá na cantina. Entre uma garfada e outra as discussões prosseguiam, mais ou menos agitadas consoante o tempero do prato do dia. Todos eles tinham ideias e opiniões que empunhavam uns contra os outros como nos combates de esgrima. E eu ouvia-os, com alguma inveja face a todo aquele empenho. É que eu ainda estava a tentar perceber o que faria com o meu governo quando o tivesse formado.
(“Isto será um dos etceteras mais felizes.”)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Recordações da Índia XV

Rutix em Goa
Ao passear pela praia, a princesa encontra uma lâmpada.
Apanha-a e examina-a contra a luz forte do sol.
“Porque não?!”, pergunta-se e começa a afagar a lâmpada com a ponta do seu pareo azul com golfinhos pintados a branco.
Primeiro lenta, depois freneticamente, a princesa fricciona a lâmpada como se disso dependesse a sua vida.
Ao fim de 15 minutos..... puff!!
A lâmpada parte-se, deixando a princesa sozinha na praia,  com o pulso deslocado, vendo os estilhaços sendo engolidos pelo mar.

Foto: Muhipiti. Índia, 2010.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Foi assim que tudo aconteceu...


O desafio de hoje foi recortar imagens ao acaso de revistas ao acaso. Engalanar com os recortes uma folha em branco – reparem como um pezinho arranjou logo maneira de se esgueirar - e, depois, claro, escrever um texto a propos. Condição única: começar com: “foi assim que tudo aconteceu”.
Os 10 minutos de que dispunha esgotaram-se em olhadelas para o tecto e rabiscos na folha e o resultado foi um texto curto e melancólico.
Já a caminho de casa, outra história começou a tomar conta da minha imaginação que, à boa maneira alentejana, precisa de tempo para apurar.
Fica a nova história e o desafio a quem quiser tentar, em 10 minutos, dar outra volta às imagens.
**********

- E, foi assim que tudo aconteceu.
Herculano Pereirinha terminou de falar e lançou um olhar triunfante em seu redor.
O seu fim-de-semana de relaxamento no spa Evasões tinha sido interrompido abruptamente, quando a dona do estabelecimento, D. Amélia Castellar, entrara ofegante na sala do banho turco, gritando que Placido, o seu melhor massagista, tinha sido assassinado.
Uma hora bastou para que Pereirinha, sempre trajando os seus calções de banho pretos com um ginkgo verde bordado, trajos menores a que um banho turco obriga, resolvesse o mistério. A pegada na relva e a folha dobrada em forma de barco não deixavam margem para dúvida.
Todos os empregados e clientes tinham sido reunidos ao pé da piscina, e estavam sentados nas bordas das espreguiçadeiras, alguns ainda de roupão turco vestido ou com ridículas tocas de nylon na cabeça.
A luz da manhã penetrava pela janela aberta, aquecendo um pouco os ânimos ainda em choque.
Ninguém conseguia acreditar que o assassino fosse o cozinheiro, il signore Pucini. E tudo porque o massagista tinha descoberto a receita de bacalhau com broa – invenção de seu avô – e estava a usá-la como exfoliante nas clientes mais extravagantes.
Finalmente, D. Amélia conseguiu recompor-se o suficiente para quebrar o silêncio.
- Tudo o que diz é muito bonito, sr. Parreirinha, mas....
- Pereirinha, corrigiu o detective.
- Pois, volveu ela, mas o facto é que o culpado há muito que se evadiu destas instalações. O que pretende fazer a esse respeito?
- Não se preocupe, minha senhora! Já alertei a polícia que colocou os cães no seu encalço. Il signore Pucini será ritrovato e trazido perante a justiça. Nem que para isso seja preciso dar a volta ao mundo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Estranho Caso da Mulher Palhota


Na linha de clásicos como Metamorfose de Kafka ou Frankenstein de Mary Shelley, o novo romance de António Charrinho Borracho conta a história comovente de Cândinha, uma jovem que se vê inesperadamente transformada em palhota.

Aventura, romance e mistério do mesmo autor que já nos trouxe o Estranho Caso do Homem Aspirador e A Rapariga Que Queria Ser Caixa de Fósforos.


Foto: RCC in Badoka Park.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Repórter X

Hum.... não é mau, mas é só osso....!!!
A repórter RutiX foi conhecer a “neta” de um dos membros da equipa Feetbook.
Trata-se de uma Basset de seis meses.
Tem nome de biscoito redondo, mas é compridinha como um éclaire.
A repórter não resistiu e brincou com ela como se estivesse a bater claras em castelo. A bichinha foi aguentando, até que lhe chegou a mostarda ao focinho.
O resultado foi a valente provadela que vemos na imagem.
A repórter deixou o local cheia de migalhas na roupa e manchas cor de canela nos braços.
Face a este ataque, completamente provocado, a repórter pergunta-se se não será caso de incluir os Basset Hounds na lista das Raças Potencialmente Deliciosas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CSI: Margem Sul

Não perca, esta semana, a estreia de mais uma temporada de CSI.
Neste episódio, uma viatura encontrada baleada na Margem Sul serve de mote para mais um intrigante caso.
O Inspector Faust Innings estabelece imediatamente que a arma do crime tinha calibre .22, mas desconhece quem a disparou e com que intensões. Os problemas surgem quando Innings tenta descobrir o que o meliante levava calçado. O que descobre vai mudar para sempre o rumo da sua pegada.
Aventura, adrenalina, mistério e cheiro a queijo.
A não perder, no canal das três letrinhas: PXE.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Lenda do Cisne Branco

Era uma vez, há muito, muito tempo, um lindo cisne branco que vivia num lago, no sopé de uma serra.

O belo cisne tinha sido condenado a viver sozinho por motivos que já ninguém se lembra (eu disse que foi há muito, muito tempo!).

Certo dia, cansado de estar sozinho, o cisne resolveu pedir ajuda ao grande gigante de pedra, que vivia no cimo da serra. O grande gigante de pedra, de nome Fernando, só ganhava vida nas tardes de nevoeiro (não, não se chamava Sebastião..... posso contar a história ou não?!), mas nessas alturas tinha o poder de conceder qualquer desejo que lhe fosse solicitado.
Foi numa dessas tardes que o nosso cisne se acercou dele.
- Gigante Fernando, grasnou o cisne, tu que és tão poderoso, não me podias arranjar uma companheira? Eu ando tão sozinho e triste….
Ao que o Gigante respondeu:
- Belo cisne branco, o teu crime foi tão grave, que nem eu te poderei ajudar.
O cisne ficou muito desanimado, mas não se deu por vencido. Adoçou a voz e tentou novamente:
- Ó grande e formoso gigante, de certeza que com toda a sabedoria e os dotes mágicos que possuis, não te será difícil concederes-me uma namorada.
Lisonjeado com as palavras do cisne, o gigante murmurou-lhe ao ouvido o que ele tinha de fazer.
O cisne ficou desiludido. Não era tarefa fácil a que lhe propunha o gigante.... 
Regressou ao lago, de bico caído.
Ora, certo dia, passearam-se pelas redondezas duas singelas princesas, que ficaram encantadas com a beleza do cisne. Ao vê-las aproximarem-se, o cisne lembrou-se das palavras do gigante: “Se queres uma namorada, tens de morder o pé da princesa mais bela do Reino”.
Então, o cisne, aproximou-se de um dos pezinhos e mordeu, mas não aconteceu nada.
Sem perder tempo, mordeu o pé da segunda princesa…… e viu o seu desejo concretizar-se: ao seu lado apareceu a cisne negra mais linda que já vira.
E nadaram felizes para sempre…

Fotos: Rutix e Muhipiti in Sintra. Setembro 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Na Terra do Nunca

Pezinhos de fada Sininho em sapatos de CROCodilo.
Se falta o Capitão Gancho é porque o Peter Pan está por perto....