segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Kleine Füße in Berlin

Estou em Berlim e o tempo é escasso para tudo o que gostaria de ver.
Portas de Brandenburgo
O Checkpoint Charlie fica longe, a Staatsoper está em obras e o Neues Museum - onde esperava poder apreciar a cabeça da Nefertiti – fechou há 5 minutos.
Proponho-me, então, uma caminhada, do Tiergarten à Alexander Platz.
Não falham as portas de Brandenburgo nem um passeio Unter den Linden.



Em frente ao Reichtag, um dos inúmeros monumentos que prestam homenagem a vítimas do nazismo. Desta feita, aos 96 parlamentares Comunistas e Sociais-democratas assassinados em nome do Terceiro Reich.
Dieter Appett's memorial
No coração da cidade, deparo-me com um curioso incentivo para continuar a marcha.
Grosser Stern


Faço o caminho aos ziguezagues, na tentativa de captar o mais possível da arquitectura moderna, variada e surpreendente que caracteriza a capital alemã. Ao passear-me ao longo do rio Spree, não consigo afastar o pensamento de que Berlim é uma mistura entre o que em Londres é moderno e o que em Paris é clássico – comentário que tem produzido muitos sobrolhos franzidos, mas que mantenho.
 
 
Em frente ao Deutsches Historisches Museum encontro uma estátua que parece estar ali há séculos, só à minha espera. Ansiosa por reclamar o seu mais do que apropriado lugar neste livro virtual onde os pés são o início, o meio e o fim.



Ao fim de quase três horas de caminhada, a noite caiu e o meu espírito está já tão cansado como os meus pés. Um sinal no chão relembra-me que o U-Bhan (metro) e o S-Bhan (autocarro) estão ali para me levar de volta ao hotel.
 
Fotos: Rutix. Berlim, Outubro de 2012