sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pés na Marina de Oeiras

CONVÍVIO ENTRE PÉS

Muitos pezinhos amigos se encontraram na Marina de Oeiras para mais um convívio de confraternização e comemorar o aniversário da nossa amiguinha Celinha.

Na onda do bar “Tô na Onda”, petiscamos, conversamos, sorrimos, fotografamos, e até, um bocado de bolo que sobrou do delicioso bolo de aniversário feito pela mamãe das manas “Lee”, as mais gulosas disputaram!

No final do convívio, já pela madrugada (início da madrugada), para a rua viemos desfrutar, um pouco, de mais uma noite de verão, que mais parecia uma noite de Outono pelo frio que estava.

Apesar da noite fresca que estava, por momentos ali estivemos na converseta recorrendo aos nossos casaquinhos de malha, camisolões e encharpes.

Enquanto uns conversavam e no ar esvoaçavam algumas gargalhadas, outros decidiram marcar o inicio de madrugada de 6 de Agosto de 2010 com uma foto dos pezinhos arrepiados pelo frio sobre um dos bancos que se encontra na Marina de Oeiras.

Foto: LiviGon/Marina De Oeiras – Agosto de 2010 (Pés de : P.Lee, Xana, RCC, LiviGon e Álvaro)

Texto: Golfinha (LiviGon)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Saudades Tripé

Hoje iniciei o dia com lágrimas nos olhos, ao despedir-me da Tripé.
Para quem não está habituada a conviver com animais diáriamente, é quase com espanto que descubro como uma gatinha encheu o meu coração e como na despedida o deixou tão pequenino!

Já sinto uma imensa saudade da Tripé aninhada no meu colo, e dos saltos que ela dava para se atravessar á minha frente.

Agora a familia que a doptou regressou de férias e certamente a Tripé se sentirá também confortavel e feliz com os donos que tão carinhosamente a adoptaram.


Adeus Tripé. Saudades...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pés em Azenhas do Mar




PÉS DE LIVIGON RELAXADOS
A SABOREAR AZENHAS DO MAR








BELEZA E PAZ EM
AZENHAS DO MAR






PÉS DE LIVIGON INCUTINDO
PAIXÃO POR AZENHAS DO MAR
A LUÍS CARDOSO






AZENHAS DO MAR

É uma aldeia linda que encanta qualquer pessoa. Situada no litoral de Sintra num vale pitoresco sobre uma baía rochosa que tem como principal atractivo a piscina oceânica escavada nas rochas. Mas, o encanto da aldeia, não surge só por esta baía rochosa e piscina, e sim, também, pelas casas brancas que se encontram embutidas numa escarpa íngreme sobre o mar com aspecto de presépio.

Quando a maré está baixa surge um areal com inúmeras rochas que ficam a descoberto, dando origem a uma pequena praia para banhos de sol. Mas, como a praia não é vigiada e é muito rochosa, as pessoas continuam a usar a piscina para se refrescarem e nadarem um pouco.

O conjunto desta paisagem, confere a Azenhas do Mar um estatuto especial de beleza que passou a ser local recomendado em todos os roteiros turísticos de Portugal, despertando , assim, a curiosidade a qualquer viajante. E, segundo informações que obtive a nível de curiosidade, através de comerciantes, turismo e hostellings de Lisboa e arredores, o postal desta vista, é sem dúvida, um dos postais mais vendidos da região de Sintra e talvez de Portugal .

Em tempos de menina, meus pais eram (e continuam a ser) uns apaixonados por esta paisagem, e muitas foram as vezes que em criança me levaram a saborear aquele recanto. Muitas tardes e manhãs ensolarados passei-as a divertir-me naquela piscina. Piscina, esta, que em tempos de outrora que já lá vão, era vedada com arame por causa das crianças e fazia parte de um complexo marítimo protegido e explorado pelos donos do restaurante que, ainda, hoje lá existe , mas sem a a agitação e animação inesquecível que teve.

Adorava pular para dentro da piscina, sentindo o cheiro do mar e o sabor a sal, sem medo das ondas. Deliciava-me a comer gelados, com sabor a sal em brincadeiras traquinas no meio da água, admirando os rochedos e casas brancas ao meu redor. Tudo isto, marcou demais a minha infância, não só, pela beleza da paisagem, mas também por ser uma piscina diferente de todas as as outras, porque , tinha o cheiro de maresia e a água era salgada.

Na, verdade, hoje a zona, não está nada como foi, e, encontra-se um pouco abandonada sem qualquer preocupação de conservação do que já lá existiu neste lugar magnífico. Em tempos existiu um eléctrico que transportava as pessoas de Sintra a Azenhas do mar, o que tornava a zona, ainda, mais solicitada.

Apesar de abandonada, a praia e piscina de Azenhas do Mar, continuam a ter para mim um carinho especial. Sempre que posso vou até lá matar saudades da paisagem, roubar energia ao mar, sentir o cheirinho da maresia e recordar momentos da minha infância. E, por alguns mimutos projecto na tela do meu cérebro, um dos filmes da minha memória de Azenhas do Mar, e ali fico sentada a vê-lo , ao mesmo tempo que me delicio a comer um gelado, recordando e sentido as vibrações de quando era criança.

Como fica delicioso recordar! Mas, para quem me acompanha, nos passeios a Azenhas do Mar, muitas das vezes me perguntam em que planeta me encontro, porque me esqueço tudo e de todos, e ali fico embrenhada na minha tela interior, com lotação esgotada, com o filme só para mim!.

Azenhas do Mar tem algo de especial, que me transmite sempre uma sensação de paz e bem estar interior, e dou comigo, a fotografá-la sempre que lá vou de vários ângulos. Desta vez, decidi fotografa-la com pezinhos para o Feetbook, para quem o visitar, se apaixonar pela beleza desta aldeia , como eu me apaixonei!!)

Foto: LiviGon/ Azenhas do Mar, Junho de 2010 (Pés de Livigon e Luís Cardoso)

Texto: Golfinha (Livigon)

domingo, 1 de agosto de 2010

Meu Querido Verão

Hoje é dia 1 de Agosto. Metade do pais deve estar em férias.

Os Pezinhos publicam aqui um excerto de um livro escrito por um estrangeiro que tem Portugal no coração. E tem também um curioso e diferente sentido de observação sobre a mentalidade tuga.

Este livro foi escrito em 1982 mas o texto mantem-se actual!!








"E o sol ibérico! Implacável, de Maio a Outubro cortava o céu azul-claro, dando inicio á temporada de praia e horticultura exótica.Durante essa época assistia-se ao êxodo quase diário dos lisboetas para qualquer sitio onde houvesse uns grãos de areia sobre os quais pudessem estender uma toalha de praia. Era uma mania nacional e era dificil fazer fosse o que fosse até as primeiras gotas de chuva cairem novamente em finais de Outubro ou Novembro....havia feriados, dias de doença, dias de familia, dias de "tenho outras coisas a fazer" e dias de praia. Raros eram os verdadeiros dias de trabalho e, se uma actividade exigisse que duas pessoas trabalhassem em conjunto, poder-se-iam passar meses até que a sorte e o acaso as reunissem no local de trabalho. " Excerto do livro Regresso à Casa em Portugal de Richard Hewitt