Visionar o filme “The Lady” foi um regresso ao passado, a uma viagem de sonho a Myanmar. A VIAGEM.
Mas após o filme ficou um sabor amargo na boca, uma sensação de sonho distorcido. Uma realidade que não a senti!
Como é possível que a magia da bruma matinal, os inesquecíveis pôr de Sol, o cheiro doce do calor tropical, a amabilidade, pureza e simplicidade do povo, o exotismo dos seus trajes, seja dominado por uma tamanha brutalidade?
Desde 1988 que Aung San Suu Kyi luta heroicamente por uma nação que é dominada por uma brutal ditadura, com a vergonhosa conivência de grandes potencias
Suu dá-nos uma lição de vida. O que é verdadeiramente acreditar, sacrificar e lutar. Fazê-lo pacificamente e saber persistir até hoje.
Passados 24 anos a situação mantém-se inalterável. Até quando?